terça-feira, 23 de setembro de 2008

É um privilégio ter um mano que escreve assim...

Torino


Pórticos encandeados por candelabros góticos
Barram auriferamente mentes que admiram
Picos de beleza em riqueza de ricos
Em pormenores que nunca prostram

Enquanto a sombra da estatua
De David, dá leveza a quem flutua
Em correntes de rios cerebrais
Iluminados por magníficos canais

Solto-me ao aroma do Pó
Em escuras catacumbas
Isolado entre penumbras

Até sentir o orvalhar
Do eco do Alter-Ego a ralhar
E sacudo o arrepio

João Matos, em Volátil

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