Não me perguntem porquê, mas tenho pensado muitas vezes nisto.
Começar de novo pode ter a beleza de um poema épico, como a acidez de superar uma derrota. A todos os instantes temos de recomeçar...
Do conceito mais simples ao mais complexo, o recomeço é constante. Começamos todos os dias um dia novo, ou começamos de vez em quando uma vida nova. Os dias são fáceis a vida nem sempre.
Comecei muito poucas vezes de novo, mas soube-me tão bem. Gosto daquela energia do: Ora-vamos-lá-agora-é-que-vai-ser, é pura adrenalina...
Mas ao mesmo tempo é mesmo muito difícil. São escolhas, caminhos a definir, rotas a traçar e isso dá imenso trabalho, rouba-nos imensa energia, obriga-nos a pensar, escolher...
Eu, e o meu diletantismo, unicamente superado pelo meu caro João da Ega, adoro e temo começar de novo, com a mesmíssima intensidade.
" O porvir será sempre uma abstracção inescrutável e oclusa." Será Camilo?!?
3 comentários:
A quem o diz...
Compreendo-a perfeitamente!
A
Um brinde ao João da Ega... Esse eloquente brilhante! ^^
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