sexta-feira, 19 de junho de 2009

os caminhos...

Há dias contaram-me que, por vezes, para regressar a casa escolhiam o caminho mais longo.
Nunca vi tanta angústia num olhar, nem tanta certeza do caminho certo.

10 comentários:

Maria disse...

Pode até ser o mais longo, mas se tivermos a certeza de que é o caminho certo, então, é por aí...

:)

Ritinha disse...

Hum... Eu as vezes escolho o caminho mais longo, mas e so porque nao quero levar as minhas tristezas e aborrecimentos comigo para casa... Tento que a minha casa seja o mais positiva e relaxante possivel by keeping away the bad vibes. ;)
beijinho!

Ana disse...

Eu penso que se deve fazer sempre o caminho mais longo!
Conheces o poema "Ítaca"? Tenho-o no meu blogue. Fala precisamente disto, do que se aprende numa viagem quando não se tem pressa de chegar ao destino, porque o que se aprende no caminho deixa-nos muitas recordações!
Beijo

Kikas disse...

Se o caminho mais longo for tão verde como esse que mostra a foto, provavelmente vai valer a pena...
Porque as auto-estradas até são bem feias, práticas e rápidas, mas nem por isso melhor.

maria teresa disse...

Este seu post fez-me lembrar uns versos, que ouço muitas vezes, cantados por Maria Bethânia, e que deve conhecer, em que a certa altura afirma: "por esse caminho não vou.."!
Penso ser isto que todas(os) devemos conhecer, o caminho por onde não queremos ir e assim todos os outros ficarão ABERTOS...

Natália Galvão disse...

Diz a essa pessoa que abra o livro Susana Tamaro, "Vai onde te leva o coração", na última página e a que leia a partir do segundo parágrafo:

“Sempre que, à medida que fores crescendo, tiveres vontade de converter as coisas erradas em coisas certas, lembra-te de que a primeira revolução a fazer é dentro de nós próprios, a primeira e a mais importante. Lutar por uma ideia sem se ter uma ideia de si próprio é uma das coisas mais perigosas que se pode fazer." "Quando te sentires perdida, confusa, pensa nas árvores, lembra-te da forma como crescem. Lembra-te de que uma árvore com muita ramagem e poucas raízes é derrubada à primeira rajada de vento, e de que a linfa custa a correr numa árvore com muitas raízes e pouca ramagem. As raízes e os ramos devem crescer de igual modo, deves estar nas coisas e estar sobre as coisas, só assim poderás dar sombra e abrigo, só assim, na estação apropriada, poderás cobrir-te de flores e de frutos." "E quando à tua frente se abrirem muitas estradas e não souberes a que hás-de escolher, não metas por uma ao acaso, senta-te e espera. Respira com a mesma profundidade confiante com que respiraste no dia em que vieste ao mundo, e sem deixares que te distraia, espera e volta a esperar. Fica quieta, em silêncio, e ouve o teu coração. Quando ele te falar, levanta-te, e vai para onde ele te levar.”

Beijos....

Anónimo disse...

Ao criar-mos distãncias, não procuramos soluções, criamos ilusões.. vivermos em ilusões é como se a vida fosse vivida em esboço..sem projecto defenido..o problema é quando ficamos sem tempo para o passar a limpo..

manias..

José Pedro Viegas disse...

Tão curta frase e tão longa a interpretação.
Podiamos demorar dois caminhos a debater.
Linda escolha.... como sempre!

JP

mf disse...

É terrível ver angústia no olhar de alguém e não saber como ajudar. Ou se podemos ajudar...

mf disse...

É terrível ver angústia no olhar de alguém e não saber como ajudar. Ou se podemos ajudar...