Gosto de sonhar. Sonhar renova-me e inspira-me.Sonhar leva-me até lá onde nunca fui, sonhar faz-me muitas vezes parar por aqui.
Sonho repetidamente contigo quando estou em apuros, sonho que corro naquela casa enorme por corredores sem fim. Sonho que salto, salto e salto até acordar cansada.
Mas há outros sonhos.
Daqueles que sonhamos acordadas, quando estamos bem quentinhas e confortáveis. Aí temos nós o comando na mão, somos nós que guinamos o volante, é na nossa mão que o vento sopra.
Curiosamente nestes sonhos, sonho mais com o estar do que com o ser ou ter.
Curiosamente nestes sonhos, o mar está sempre presente.
Curiosamente nestes sonhos, eu continuo sem saber nadar...
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6 comentários:
A maioria dos meus sonhos são pesadelos ou preocupações.
Por isso faço como tu, sonho mais vezes acordada.
Acredito que os sonhos projectam no abastrato, algo mais concreto, algo que poderá estar relacionado com a realidade. Tal como um código que aguarda por ser decifrado.
Aqui está um assunto interessante. Acreditas que existe uma relação entre o sonho e a realidade?
Eu ainda sonho acordada...Seria "muito pobre" se não o fizesse.
Às vezes tenho pesadelos e acordo com o coração pulsando descontroladamente, outras vezes o sonho é tão bom, tão bom, que mantenho os olhos cerrados, desejando que não termine, que tenha continuação.
O João Pedro faz uma pergunta e eu vou ousar responder: penso que sim!
Izzie, sonhar acordada é muito bo. Mas o mistério do sonho a dormir, fascina-me.
João Pedro, claro que sim! O sonho é o reflexo do que se passou durante o dia ou algo que guardamos na nossa gaveta. Mas até que ponto a realidade é real? Estaremos todos a viver o mesmo sonho? Uiiii estou pior do que pensava!!!
Maria Teresa, quantas vezes fecho os olhos mais um bocadinho para ver se consigo ver como acaba! O dia que deixar de sonhar, deixarei muitas outras coisas...
Um abraço e bons sonhos a todos!
Esta é, provavelmente, uma das minhas músicas preferidas. Está no top 10 ou top 5.
É sempre bom sonhar...
“O sonho é ver as formas invisíveis
Da distância imprecisa, e com sensíveis
Movimentos da esperança e da vontade,
Buscar na linha fria do horizonte
A árvore, a praia, a flor, a ave, a fonte
Os beijos merecidos da Verdade.”
Fernando Pessoa
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