Gosto de falar às meninas do meu passado. Conto-lhes como era a "vida" no meu tempo, não só para que tenham consciência de que se pode viver de forma diferente, mas principalmente para que viagem no tempo. E diga-se de passagem, eu sou boa a contar histórias...
Contei-lhes que em tempos tivemos uma confeitaria. Que era uma casa muito especial, que havia guloseimas por todo lado e cheiro de bolo quente todo santo dia. Contei-lhes que todos os dias daqueles fornos saíam bolos e bolos de aniversário, que do forno a lenha saía o melhor pão-de-ló do mundo e que nós o comíamos quente e cru até vomitar a bílis.
Contei-lhes que o armário que está lá em cima cheio de livros, era o armário dos chocolates e que não havia restrições para comer fosse o que fosse. Que obesidade, diabetes ou calorias eram palavras que nunca ouvíamos. Contei que o açúcar chegava em sacos maiores que elas e os ovos vinham numa carrinha, que a Avó Licinha se tornou uma alquimista do açúcar e não havia medalha que não ganhasse com os seus doces.
Enquanto contava a Francisca estava em êxtase, de olhos arregalados e boca aberta, a Leonor guinchava de felicidade a cada doce que eu enumerava...
E no fim de toda esta alucinação calórica que estávamos a ter as três à mesa da cozinha, a Francisca perguntou em jeito de conclusão:
- Naquele tempo devias fazer imenso cocó, não mamã?!?!
Contei-lhes que em tempos tivemos uma confeitaria. Que era uma casa muito especial, que havia guloseimas por todo lado e cheiro de bolo quente todo santo dia. Contei-lhes que todos os dias daqueles fornos saíam bolos e bolos de aniversário, que do forno a lenha saía o melhor pão-de-ló do mundo e que nós o comíamos quente e cru até vomitar a bílis.
Contei-lhes que o armário que está lá em cima cheio de livros, era o armário dos chocolates e que não havia restrições para comer fosse o que fosse. Que obesidade, diabetes ou calorias eram palavras que nunca ouvíamos. Contei que o açúcar chegava em sacos maiores que elas e os ovos vinham numa carrinha, que a Avó Licinha se tornou uma alquimista do açúcar e não havia medalha que não ganhasse com os seus doces.
Enquanto contava a Francisca estava em êxtase, de olhos arregalados e boca aberta, a Leonor guinchava de felicidade a cada doce que eu enumerava...
E no fim de toda esta alucinação calórica que estávamos a ter as três à mesa da cozinha, a Francisca perguntou em jeito de conclusão:
- Naquele tempo devias fazer imenso cocó, não mamã?!?!
6 comentários:
:):)
As crianças saem-se com cada uma!!!
Beijinhos
É por coisas destas que as crianças são impagáveis!!!! ahahahah
Beijos
:):):):):)Bem metida!
Abracinho
looooooooooooooooool
Mas era um cocó bonito, em forma de queque :)
LOL...
Essa conclusão está demais...
E que bem me lembro desse local de culto, com visita obrigatória, na Rua Direita ;)
Não tenho ideia é dos "efeitos secundários"!
Beijinho grande do primo
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